Après deux ans d'interruption de service [2], le premier vol de la TAAG [3] de Luanda à Lisbonne était prévu pour le 1er août 2009 avec un Boeing 777-200ER. La compagnie aérienne nationale de l’ Angola [3] a relancé ses vols vers l'Europe, après la décision de la Commission européenne de lever sa suspension, apportant un nouvel espoir pour une amélioration de la situation financière de la compagnie , qui ne pouvait desservir le Portugal que grâce à un partenariat avec les South African Airlines (Lignes aériennes sud africaines). Selon le communiqué de la Commission européenne, la TAAG peut reprendre ses vols mais “seulement avec certains avions et suivant des conditions très strictes”. Cela veut dire que la compagnie angolaise n'a pas encore le feu vert pour desservir d'autres pays européens, comme la France. D'après le [4]Commissaire [4]européen au transport [4], António Tajani, la TAAG reste sur la liste noire de l'UE. Cependant, la Commission européenne “reconnait” les “progrès des autorités de l'aviation civile angolaise et de la compagnie aérienne TAAG pour résoudre les problèmes d'une manière graduelle et sûre.” En juillet 2007, la TAAG avait été mise sur la liste noire des compagnies aériennes interdites de vol dans les cieux européens, à cause du manque de sécurité dans ses opérations. Avant cela, la TAAG effectuait six vols par semaine entre Lisbonne et Luanda, et un vol hebdomadaire sur Paris. Eugénio Costa Almeida, du blog [5]Pululu [5], donne son opinion sur le sujet:
“Finalmente a TAAG volta, cerca de dois anos depois, a poder voar em céus europeus, ainda que à condição. De acordo com o boletim da União Europeia, hoje divulgado, e depois de constatar que a Comissão “reconhece” o “progresso” realizado pela aviação civil angolana e pela TAAG para “resolver progressivamente quaisquer deficiências de segurança”, retirou a companhia da Palanca Negra da lista negra e permite, durante um período – que será de observação no desenvolvimento das medidas implementadas – voar para um dos países europeus. O destino aprovado foi Lisboa, pelo que a TAAG irá fazer cerca de 10 voos semanais entre Luanda e a capital portuguesa. Todavia, as restantes companhias de bandeira ou registadas em Angola continuam interditas de voarem para a Europa. Também as aeronaves tipo Boieng B-777, com as matrículas D2-TED, D2-TEE e D2-TEF, parecem estar impedidas de voar nos céus europeus. A não ser que haja alguma razão válida parece-me que continua a haver aqui uma “certa imposição” comunitária em compra de aviões da Airbus. Mas depois dos últimos acidentes com esta companhia…”
“As atribulações da companhia aérea de bandeira angolana com as autoridades europeias são já sobejamente conhecidas. A habitual arrogância com que Angola encara críticas, esperando que se adaptem as leis internacionais à realidade angolana e não o contrário, apenas tem dificultado mais o processo de certificação da TAAG que a autorizará a voar para a Europa de novo. Tudo o que um estrangeiro possa dizer de Angola é passível de ser mal interpretado e distorcido, por isso, mais não digo, com receio de que tudo isto seja lido e interpretado como o devaneio de um estrangeiro branco em Angola. Na verdade, prefiro ser apenas porta-voz do que os angolanos pensam da situação da TAAG, que reconhecem haver uma certa desorganização e informalidade na maneira como a companhia opera.”